terça-feira, 8 de junho de 2010

SELEÇÃO ARGENTINA: ENTRE O CETICISMO E A ESPERANÇA


COMO O JOGADOR DIEGO MARADONA FOI BRILHANTE EM SEU AUGE, MAS COMO TÉCNICO DA SELEÇÃO...

Falta pouco para o inicio da Copa do Mundo. E o estado de ânimo dos argentinos fanáticos por futebol (neste caso, a maioria do país) encontra-se numa grande contradição. De um lado, o ceticismo gerado pela atuação débil da seleção argentina nas eliminatórias e pela classificação muito apertada e sofrida na ultima partida. De outro, a esperança numa equipe formada por alguns dos melhores jogadores do mundo, na expectativa de esta atinja seu objetivo e ganhe uma nova Copa após 24 anos.

No meio destes sentimentos contraditórios se encontra o técnico da seleção, Diego Maradona. Os argentinos amam o Diego como jogador, pois seu nome esta relacionado aos melhores momentos do futebol argentino: a Copa de 1986 e os dois gols contra os ingleses, um deles fazendo uma malandragem com a mão e outro fazendo uma malandragem com o pé, deixando uns seis jogadores ingleses no chão. – Quatro anos depois de a Argentina ter perdido a guerra das Malvinas para a Inglaterra, Maradona deixa seis jogadores da seleção inglesa no chão. Foi como dar o troco – Diego passou a ser considerado um deus. Hoje, tem até uma igreja em homenagem ao craque que leva o nome de Maradoniana!

Já guando se faz referencia ao técnico Maradona, a opinião muda muito: a grande maioria, dos torcedores, acha que ele não vai render no posto. E as razões são profundas. Como jogador Maradona teve uma careira brilhante e cheia de êxitos, baseadas em dois pilares: sua indiscutível qualidade e sua força (sua vontade de ganhar, nascida de sua origem muito humilde num dos bairros mais pobres da grande Buenos Aires). Isso foi suficiente para torná-lo o melhor jogador da Argentina e um dos melhores do mundo.

Ma ele nunca deu muita importância as questões técnicas ou táticas que fazem o funcionamento de uma equipe. Não eram necessárias para ele. Mas agora, como técnico, essas virtudes se transformam em defeitos. Suas orientações são mais morais do que técnicas, como ele disse a Messi: “você tem que levar seu time nos ombros”. Ou a disser a Palermo que “decida a partida” contra o Peru pelas eliminatórias. O resultado é que não se pode saber o que joga a seleção. Sem duvidas, o jogadores rendem menos com ele do que nas suas equipes européias.

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