Por Carolina Stanisci e Carlos Lordelo
Sob um frio de 13 graus e um vento que deixava a sensação térmica ainda mais baixa, cerca de 40 alunos da USP fizeram nesta noite um protesto na Avenida Paulista para manifestar apoio à greve dos servidores da instituição.
O ato começou às 18 horas em frente à TV Gazeta, onde os estudantes estenderam faixas de repúdio ao reitor João Grandino Rodas e outras de exaltação à greve dos funcionários da USP e do Judiciário estadual.
Usando tambores e megafones, o grupo gritava palavras de ordem para quem passava pela Paulista e nos pontos de ônibus. “Que vergonha deve ser / deixar trabalhadores sem comer” era uma das músicas cantadas – e inventadas – pelos manifestantes.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), foram cortados 16 dias de pagamento de cerca de mil funcionários da prefeitura do câmpus e da Coordenadoria de Assistência Social (Coseas).
Os estudantes caminharam em direção ao prédio da Justiça Federal, mas não pela calçada. Preferiram ocupar uma das faixas da Paulista, prejudicando o já conturbado trânsito da capital. A Polícia Militar acompanhou o ato.
Durante cinco minutos, o grupo chegou a fechar toda a Avenida no sentido Consolação. Motoqueiros subiram na calçada para desviar dos manifestantes, enquanto os motoristas apertaram forte as buzinas de seus carros.
“Queremos que as pessoas saibam o que está acontecendo na USP. O reitor vai na imprensa e fala ‘Basta de greve’, mas esquece de falar que a USP está fechada à população”, disse a estudante do 5º ano de Ciências Sociais Paula Berbert, de 23 anos, referindo-se ao exame vestibular.
Assim como Paula, Luciana Machado, do 4º ano de Letras, também faz oposição à atual gestão do Diretório Central dos Estudantes (DCE), que não participou do ato. “O DCE vem tentando dialogar com o reitor sem denunciar as coisas que ele fez”, afirmou. “O DCE não está preocupado com a greve e com a ocupação da reitoria.”
Fonte: http://blogs.estadao.com.br/ponto-edu/alunos-da-usp-fecham-avenida-paulista-em-apoio-a-greve-dos-servidores/
Os estudantes caminharam em direção ao prédio da Justiça Federal, mas não pela calçada. Preferiram ocupar uma das faixas da Paulista, prejudicando o já conturbado trânsito da capital. A Polícia Militar acompanhou o ato.
Durante cinco minutos, o grupo chegou a fechar toda a Avenida no sentido Consolação. Motoqueiros subiram na calçada para desviar dos manifestantes, enquanto os motoristas apertaram forte as buzinas de seus carros.
“Queremos que as pessoas saibam o que está acontecendo na USP. O reitor vai na imprensa e fala ‘Basta de greve’, mas esquece de falar que a USP está fechada à população”, disse a estudante do 5º ano de Ciências Sociais Paula Berbert, de 23 anos, referindo-se ao exame vestibular.
Assim como Paula, Luciana Machado, do 4º ano de Letras, também faz oposição à atual gestão do Diretório Central dos Estudantes (DCE), que não participou do ato. “O DCE vem tentando dialogar com o reitor sem denunciar as coisas que ele fez”, afirmou. “O DCE não está preocupado com a greve e com a ocupação da reitoria.”
Fonte: http://blogs.estadao.com.br/ponto-edu/alunos-da-usp-fecham-avenida-paulista-em-apoio-a-greve-dos-servidores/
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